Nota a Emi Attias na ABC de Paraguai

O gosto de ser atriz...
A argentina Emilia Attias fez-se conhecida por sua face de modelo, começou aos 13 anos e leva meia vida em isso. Essa oportunidade abriu-lhe as portas ao mundo do cinema e a farándula de seu país. No entanto hoje, a seus 24 anos, se dessem-lhe a escolher ficaria com o rótulo de atriz, dessas que aspiram a trabalhar com Pedro Almodóvar.

Emilia Attias visitou nosso país dias passados para participar de um evento publicitário. A modelo e atriz falou de todos os temas: seu casamento com o músico e ator Turco Naim, seu passo pelo cinema, suas vontades de ser mamãe e de seus planos para o futuro.
A modelo, que se consagrou como atriz, no teatro de revista e também seduziu desde a tela de Dançando por um sonho, esteve de passagem por nosso país, convidada por Brahma.



-No ano passado estivestes a trabalhar em cinema, não fizestes novelas.


-Protagonizei O segredo de Lucia; trabalhei com atores muito importantes de Argentina. Meu marido também atuou, fez um personagem muito revelador. Depois fiz outra fita para fim de ano, Todo o que precisas é amor, uma comédia muito ácida, irónica e divertida. E neste ano sim voltei à televisão como protagonista dos únicos —a série de Canal 13 (Argentina), que faz uma segunda temporada— junto com Nico Vázquez e Nicolás Cabré e todo o elenco que tinha antes.


-Desde os 13 anos você trabalha como modelo. ¿Qual dos papéis gostas mais: atriz ou modelo?


-Gosto mais ser de atriz. Comecei a modelar porque ofereceram-me. Foi médio sem querer e aproveitei-o um montão, como uma oportunidade. Segue-me gostando muito modelar, mas reconheço que tinha a necessidade de me expressar, não me completava do tudo. A actuação tem que ver mais com minha vocação. 


-¿Que gostas mais em quanto a de atuação: cinema ou televisão?


-As duas coisas são muito lindas, mas em quanto a actuação talvez mais o cinema, porque permite-te ter mais tempo para trabalhar sobre a personagem e a cada cena; esse nível de profundidade que tem o desfruto mais. A magia da tv é que você vai entrar no coração de cada pessoa que te está a olhar, em cada casa, e é uma rutina a nível atoral tão forte que a cada dia se te vai encarnando mais forte a personagem, que  faz que o atuar seja muito fluído e até quase improvisado quando está muito incorporado. É lindo porque acerca-te à gente. 


-¿Que se sente estar casada com o Turco Naim?


-E a verdade que muito feliz, já levamos dois anos de casados e estamos muito felizes. Temos uma relação muito linda, muito divertida, com muito companherismo, união e compromisso; nos acompanhamos muito. 


-¿Onde se conheceram?


-Trabalhando, faz sete anos, no programa VideoMatch. Aí ele me fez uma câmara oculta.


-¿Foi amor à primeira vista?


-Sim; foi muito difícil deixar de ver-nos. Levamos quase sete anos de relação; estamos bárbaros, pra valer. 


-¿Querem ter filhos?


-Temos muitas vontades, mas mais adiante, ainda há muito trabalho. Gosto das famílias numerosas, mas a experiência de ser mãe é tão forte que me imagino que uma vez que tenha um me vou sentir bem. Agora te digo que quero ter quatro filhos (risos), mas depois você sabe como é querer um filho. No dia que o tenha eu saberei, para lhe dar o tempo tudo que precise. Segundo seja isso, me vou dar conta de quantos vou poder ter bem. Obviamente que os vou querer ter a todos conteúdos e bem. 


-O qué pode nos dizer sobre suas rotinas de beleza.


-¡Ai, sou muito coquete! (Risos). Gosto de comer são, coisas que não sejam muito pesadas com muita gordura; venho de uma família de italianos e em minha casa sempre se cozinha, e estou acostumada a comer boa comida. Mas trato de ingerir alimentos sem conservantes, em estado mais natural. Como bem, até saciarme; logicamente, ademais faço uma rutina com um treinador e também esportes. 


-¿Algum sonho cumprido?


-Encontrar ao homem que encontrei.


-¿Algum sonho por cumprir?


-Ser mamãe. 


-¿E a nível profissional?


-Fazer cinema no exterior com diretores que gosto, como Almodóvar ou Woody Allen. Mas já estou muito feliz com meu presente, em todos os sentidos. Sou muito agradecida por isso. Olho para atrás todo o caminho que fiz até aquí e tudo o esforço, e sou feliz. Sei que tenho uma vida que já me enche um montão. Mas desejar é grátis e, para mim, seria muito lindo trabalhar com directores que admiro muito. 


-¿Que farias se Almodóvar te chama?


-Iria correndo a juntar umas moedas e diria: “Ok, ¿que faço para aprender de você?”.

Fonte: EAFU/quase-anjos-o-melhor